22:10 | Chuva | Inverno

Aproximando-se, o ruivo poderia notar marcas mais evidentes das batalhas que houveram ali. Mascas de sangue envelhecidas, algumas um pouco mais fresas na vegetação rasteira, além de um silêncio que poderia ser dito como "ensurdecedor" pelo clima pesado que provinha. Somado a pouca luz que vinha da lua, coberta pelas nuvens densas sempre constantes derramando suas gotas sobre o ambiente de prédios compostos por metais retorcidos.

A estranha calmaria seria perturbada apenas quando, de repente, o garoto sentia seu corpo chocando-se contra algo fazendo-lhe dar um passo para atrás ,apenas, para ver uma garota de pequena estatura. Seus fios alvos chamariam a sua atenção se essa não fosse antes roubada pelos olhos heterocromáticos. - Ops, isso doeu. A garota diz com um sorriso inocente passando a mão em sua cabeça, desculpando-se e seguindo seu caminho.

Haviam coisas estranhas a se observar, primeiro foi a completa ausência de sinais da garota aproximando-se, seja sons ou mesmo a sua presença parecia completamente oculta antes, e, o que alguém como ela fazia naquele ambiente? A desconfiança levaria o jovem a verificar o pergaminho dentro de seu manto, porém, ele não estava mais ali e  garota já estaria virando através  de uma esquina. Seria realmente ela que o roubou? A escuridão não colaborava em ver muito bem ao seu arredor se poderia ter caído.

22:12 | Chuva | Inverno

Alcançando a extremidade das intersecções, um som de sino ecoa pelo ambiente silencioso em conjunto com seus passos. Seus olhos se estreitam e, enquanto usa o keimon, para sua surpresa é capaz de notar a mulher não muito distante. Em verdade, ela estava imóvel parada não muitos metros a frente de si, em torno de trinta metros, apoiada contra a parede e com suas costas apoiadas contra um dos construtos.

Mesmo nas escuridão, podia notar o pergaminho aberto e uma expressão faceira, assim como a mesma virando-se para Modake com olhos afiados enrolando o pergaminho de maneira lenta. - Você já leu o que tem aqui? Diz ao jovem enquanto aponta o pegaminho para o mesmo, quase o desafiando. - É claro que não, você é apenas um peão certo?

Simultaneamente a suas palavras sutilmente hostis, começava a dar alguns passos de costas afastando-se do garoto girando o pergaminho em suas mãos como se o convidasse a persegui-la. Haviam coisas a ser notadas, caso o mesmo se atentasse aos detalhes do novo cenário, haviam muito reentrâncias entre os edifícios menores que o farol o qual ainda podiam ver por cima destes. Os prédios não eram muito altos, o chão estava molhado, porém, a garota ainda caminhava em absoluto silêncio nos pequenos passos que dava. Além disso, se chegasse bem perto seria capaz de notar que os olhos da garota agora eram apenas um tom único de azul.

22:13 | Chuva | Inverno

Como era esperado de um ninja tal qual suas habilidades e experiências, começa a perguntar-se sobre a veracidade dos fatos. Ainda assim, o garoto parte em busca de reaver seu pergaminho. Todavia seus planos novamente são frustrados quando um soco poderoso lhe atinge na boca do estômago pela sua direita, sem qualquer sinal de aviso jogando-o dois metros nessa direção.

Não sofria danos mais severos por sua habilidade natural hereditária, mesmo assim podia sentir o peso do golpe em seu estômago latejando e em sua frente uma garota exatamente igual a outra. Esta porém tinha olhos esverdeados e uma postura mais densa que a outra, com uma postura de batalha que assemelha-se em muito as provindas de sua família.

- Por que você o está provocando Neko? A nova garota diz com um tom mais severo para a faceira mais distante. - Qual é Inu? Não posso me divertir um pouco? Esse garoto me lembra algumas pessoas... Com um dedo Neko batia em seu brinco, novamente ecoando pelo ambiente o barulho de sino. No mesmo momento Modake sentia uma estranha paralisia em seu corpo, vendo Inu partir para cima de si com passos que assemelham-se a danças, finalizando um movimento de ataque com os dedos que davam a sensação de uma "broca" contra seu peito. Ela também não fazia som algum em seus passos.

* desconte 5 de dano.

22:13 | Chuva | Inverno

O garoto era astuto e mostrava-se proficiente contra ambos os estilos de luta de suas oponentes. Graças a sua habilidade hereditária tinha confiança o bastante para receber um golpe em cheio de Inu, que, ao que sua irmã paralisou seu alvo realmente concebeu seu ataque causando um breve recuo novamente no homem. Suportando a dor e usando-a contra o genjutsu, era sua vez de movimentar-se.

Neko desapoia-se da parede quando o homem lhe lanças as armas com um olhar um pouco mais sério em seu rosto, sacando de sua de sua cintura uma pequena lâmina, uma tanto, a garota desvia uma shuriken para a outra e desviando em um movimento gracioso que assemelha-se a uma dança. Pela baixa distância, em torno de 8 metros, mesmo sendo ágil, a última ainda resvala em suas roupas abrindo um pequeno corte no tecido róseo.

Inu, por sua vez, percebendo o ataque do garoto inclina-se rapidamente para trás e para o lado, a distância auxiliando-lhe, de em torno de dois metros e possuindo ela uma velocidade bastante similar a do garoto. O ataque não falha por completo entretanto, revelando um sutil filete de sangue em sua face quando a mesma saltava para trás com seus olhos bem abertos.

- Eu disse, eu disse! Neko falava empolgada, enquanto Inu rangia os dentes também retirando a mesma pequena lâmina de sua cintura. Todavia no ato Modake pode ver que ela, ao contrário de Neko, ainda possui mais uma Tanto na cintura ainda não sacada. A garota avança de forma semi-circular enquanto mais vez o som de sino é ouvido, o que parecia uma agora virão várias da garota de olhos verdes avançando contra-se de direções opostas com a espada em punho.

Uma ataca por baixo contra suas pernas, outra avança na direção de seu peito, outra pela sua esquerda contra seu pescoço e uma pela direita contra seu braço. Todas elas porém, tem movimentos ágeis com a lâmina que parecem deixar imagens residuais e realizam várias estocadas como se em um único movimento, deixando-o uma sequência parcialmente aleatória até que uma útil imagem alveja seu rosto da mesma forma mas esta estava no ar em um salto por cima da que visou seu peito.



* desconte 5 de dano.

Jutsu utilizado:

22:33 | Chuva | Inverno

Com o cair da noite, os três shinobis tinham suas percepções ligeiramente abaixadas, a baixa serração e a densa neblina tomavam conta do cenário, impossibilitando-os de enxergar 20 metros sequer à frente. O grupo, liderado pelo Jonnin, Takashi, dirigiu-se até o Farol, fato este que só foi possível graças ao conhecimento do Uchiha sobre a localização da edificação. A longa caminhada tomou-os algum tempo, mas chegaram até a terra ao Oeste sem problema algum.

Assim que atingiram a orla de uma "praia", que na verdade era apenas um lago imenso que ligava Amegakure a outros países, quase que como um mar, eles notaram uma figura, portando um chapéu e uma roupa preta e pomposa; Takashi podia afirmar que ele era capitão de um navio, tomando como base seu amplo conhecimento. O grupo de ninjas parou por um instante, mas o homem se aproximou deles e logo os abordou. - Vocês são shinobis de Amegakure, certo?! Vejo pelas suas bandanas. Meu nome é Jogi, Capitão Jogi. - Enquanto falava, virou de costas para o grupo e apontou "mar adentro". - Parece que o Farol não está funcionando e a neblina ainda dificulta a visibilidade... Minha embarcação e meus homens estão lá. Meu navio encalhou num banco de areia e precisamos de ajuda urgente, pois não podemos perder nossas mercadorias, muito menos a vida daqueles marinheiros. Se vocês aceitarem, passarei todos os detalhes, caso contrário, entenderei que vocês tem mais o que fazer. - O olhar de Jogi era quase o de uma pessoa implorando por ajuda, mesmo que não tivesse solicitado diretamente aos garotos para tal.



Adendo: Imaginem algo como a imagem no spoiler (desconsiderem a casa que está na imagem). É como se vocês estivessem na praia e encontraram Jogi ali. Tem um barquinho na areia atrás de Jogi e lá no mar vocês veem apenas a ponta do que parece ser um navio, sendo incapazes de ver o restante por causa da neblina.

Imagem:

22:33 | Chuva | Inverno | 15°C

O Jonnin parecia não ter aceitado a proposta de Jogi, já que simplesmente saiu andando conforme bem entendeu na direção do Farol. Em contrapartida, os dois chunnins permaneceram ali, para esperarem pelas informações prometidas pelo Capitão. - Bom, ele não parece ser muito amigável... Enfim, eu preciso que um de vocês fique perto da pedra, embaixo do Farol, produzindo algum tipo de luz na direção do meu barco. Assim, nenhuma outra embarcação irá colidir com a minha enquanto estivermos arrumando e ainda ajudará na iluminação de toda a costa. O ideal seria alguém com o elemento Katon, ou algo do tipo. - Fez uma breve pausa, enquanto articulava seus braços e arrumava seu chapéu de marinheiro. - O outro pode vir comigo no barco para tentarmos salvar as mercadorias que se espalharam ao redor do barco e arrumar o casco do navio. O ideal seria alguém com o estilo Madeira, mas qualquer coisa leve o suficiente para fazer o barco flutuar, tapando os buracos, já serve. - Finalmente, aguardou até que os dois garotos se decidissem quem iria fazer o quê.

Enquanto os dois shinobis olhavam um para a cara do outro, o Capitão Jogi ainda completou. - Seu amigo saiu tão rápido que sequer consegui avisá-lo. Quando eu estava chegando até a praia com esse barquinho, uma pessoa passou rapidamente por aqui, a neblina praticamente a acompanhava e parecia portar algo branco com um cabo nas costas. Foi praticamente um vulto, então não sei descrever ao certo, mas garanto que foi na direção do Farol. - Seu semblante mudara completamente, agora já parecia bastante assustado para um Capitão experiente. O que será que ele vislumbrou ali?



Adendo: Imaginem algo como a imagem no spoiler (desconsiderem a casa que está na imagem). É como se vocês estivessem na praia e encontraram Jogi ali. Tem um barquinho na areia atrás de Jogi e lá no mar vocês veem apenas a ponta do que parece ser um navio, sendo incapazes de ver o restante por causa da neblina.

Imagem:

Raad, pode postar chegando na base do farol que no post seguinte irei descrever o local.

22:33 | Chuva | Inverno | 15°C

Takashi:

Após se dirigir para o Farol, andando por alguns minutos, o Uchiha finalmente alcançara seu destino. A grade torre, responsável por iluminar o trajeto dos barcos na costa e guiá-los devia possuir seus 50 metros de altura, talvez até mais. As pedras protegiam muito bem a estrutura, já que mesmo aquilo não sendo um mar, produzia ondas de tamanho razoável, que ora ou outra se chocavam contra os pedregulhos. Bem atrás de Takashi encontrava-se uma floresta, aparentemente densa, na qual a névoa não se encontrava tão presente como o local em que estava. Isso fazia-o pensar que pelo menos alguma parte daquela neblina tinha origem humana, ou melhor, não era totalmente natural.

À medida que o Jonnin foi se aproximando da entrada do Farol, a névoa ficava mais e mais densa, apesar de que não tapava sua visão por completo, permitindo-o enxergar alguns poucos metros à frente, o suficiente para saber que a porta estava, ou esteve um dia ali. A estrutura de madeira que cercava aquela entrada tinha sido completamente arrombada, a julgar pelo estado dela e da estrutura que a mantinha ali. Ao por sua cabeça um pouco para dentro da torre, o Uchiha escutava um barulho característico: ferro se chocando com ferro, como se alguém estivesse martelando, ou até quebrando, algo. Bem ao seu lado, estava uma escada em formado circular até o topo, mas ao tentar olhar para cima, Takashi sequer podia enxergar, era como se a névoa tivesse acompanhado a pessoa ou coisa que estava lá em cima.

Até o momento, o barulho não tinha cessado, o que permitia para o Jonnin se locomover ali dentro, se quisesse, sem ter seus passos ouvidos; o som estava consideravelmente alto.


Ren:

Após se candidatar para o trabalho de iluminação, Ren recebeu uma companhia, um gato, que mais parecia um tigre, invocado por Elodin para fazer o serviço de proteção do garoto enquanto ele tentava iluminar a região solicitada. Desse modo, o espadachim virou as costas e seguiu seu caminho, enquanto acompanhava Elodin e Jogi desaparecerem na névoa com o barquinho, na direção que o Capitão dizia estar o navio.

Assim, Ren foi até o alto das pedras, onde as ondas se chocavam contra aquele paredão e se posicionou ali para realizar a tarefa. O chunnin canalizou seu chakra com uma natureza de fogo e liberou-a de modo a produzir luminosidade. Contudo, a chama era razoavelmente fraca e sequer produzia luz para ele ver melhor o seu arredor. Quando subiu naquelas pedras, acompanhado do gato, era perceptível que, por estarem mais próximos do que antes do Farol, a névoa ficara mais densa. Juntando os dois fatores, a chama produzida tornara-se insuficiente e sequer poderia permiti-lo ver seu companheiro ou o navio em que ele deveria estar.


Elodin:

Assim que Ren saiu andando pela areia, Jogi convidou o garoto para se juntar a ele no barco. Os dois foram para a água e, como uma simples demonstração de satisfação, o Capitão remou o barco negando-se, interiormente, a pedir ajuda. Com o decorrer de alguns minutos, nenhum dos dois podia mais ver a praia, o farol e, muito menos Ren, aquela névoa já tinha se tornado uma pedra no sapato do grupo de shinobis de Amegakure.

Após Jogi remar bastante, o Hozuki finalmente pôde ver o navio e a situação era trágica. Um buraco de, aproximadamente, 06 metros de diâmetro se abriu no casco da embarcação e algumas mercadorias, principalmente comida, rum e algumas especiarias tinham escapado do compartimento de carga e, naquele momento, estavam boiando ao redor da tragédia. Jogi levou o Hozuki para dentro do navio, no qual diversos marinheiros, completamente desesperados, tentavam fazer alguma coisa, mas no fim, estavam andando apenas de uma lado para outro.

Elodin se acabou se perguntando mentalmente o por quê daquelas pessoas não saírem do navio e irem para a costa, salvando suas próprias vidas, mas a resposta veio logo a seguir. - Como que nós vamos fazer com esses tubarões?! Eles vão comer primeiro nossa comida e depois a gente!!! - De fato um detalhe importante que o Hozuki não tinha notado anteriormente. As feras carnívoras sondavam as mercadorias que estavam na água e uma ou outra pegava um pedaço de comida que boiava fora de uma das caixas. - Uma imagem vale mais do que mil palavras... Veja por você mesmo, essa é a nossa situação. - Por fim, Jogi, Capitão do navio, completava, com seu semblante bastante entristecido.



Adendo: Meu discord está aberto caso tenham dúvidas.

Imagem:

22:37 | Chuva | Inverno | 11°C

Takashi:

O Uchiha aproveitou de sua habilidade com o elemento Raiton para subir as escadas com um pouco mais de visibilidade do que possuía anteriormente. Seus raios emitiam certo barulho, mas insuficiente para serem escutados em meio as marteladas que não cessavam. Com o decorrer dos minutos, Takashi percebeu que já estava se aproximando do topo e sabendo disso, parou de emitir seus raios pela mão, no intuito de passar despercebido e evitar produzir qualquer som excessivo.

Desse modo, notou que as escadas levavam para uma única porta, no topo daquela torre, que também estava completamente violada. Ainda escutando o som do atrito entre dois metais, com o máximo de cuidado que poderia ter, o Uchiha esgueirou pela porta destruída, possibilitando-o olhar para dentro do cômodo. O recinto era pequeno, Takashi pôde notar tudo que estava ali assim que viu: uma estrutura metálica e com uma base móvel, que permitia o farol girar, estava próximo ao fundo da sala, que dava de frente para o mar. Ao lado esquerdo dessa estrutura localizava-se, o que parecia, um painel de comando, ou talvez fosse um programador para aquela maquinaria. E por fim, mas não menos importante, estava ali a figura responsável por todo aquele barulho. O indivíduo estava agachado, vestindo um manto de cor escura e portando, em suas costas, o que parecia uma espada comprida e larga, apesar de que estava completamente recoberta por faixas. Mas seu cabo acabou tirando a atenção do Uchiha, ele conhecia aquilo de algum lugar, era extenso e possuía a cor beje por toda o punho, como se fosse trançada por fios pretos, e com um símbolo branco na ponta, mas impossível de distinguir sem chegar perto.

Recoberto de dúvidas, Takashi notou que aquele indivíduo, fosse homem ou mulher, não tinha-o notado ali, uma vez que continuava a bater um objeto de metal contra a estrutura metálica. No chão, bem perto do indivíduo, tinham algumas peças, aparentemente, daquela estrutura e ora ou outra caía uma lasca de metal no chão da sala. Afinal, quem era aquela pessoa? Que coisa era aquela que portava em suas costas? E o que o indivíduo fazia ali naquela hora?


Ren:

Assim que Ren notou que sua chama seria insuficiente, resolveu demonstrar um pouco mais de suas verdadeiras habilidades. Abusando de seu chakra, canalizou-o em uma poderosa técnica de fogo que, desta vez foi bem mais efetiva. O fogo avançou para frente, esquentando todo o ar ao seu redor e dissipando a neblina por onde passava. Isso permitiu que o espadachim fizesse contato visual com a embarcação, mas ainda não conseguia distinguir os indivíduos que estavam lá dentro.

Assim que as chamas revelaram o novo "território" para o espadachim ele, de forma sagaz, notou que um grupo de tubarões sondava-o perto da pedra, mesmo não sendo capaz, naquela condição em que estava no momento, de aproximar-se de Ren, afinal, ele estava no topo daquele paredão. Contudo, o mar começou a se agitar, subitamente, fazendo com que a água se chocasse de forma mais intensa e com maior fluxo contra os pedregulhos. Aquilo preocupava o garoto, já que uma onda suficientemente alta poderia auxiliar o grupo de tubarões a chegar até o alto. Ren calculava que eles estavam a 10 metros de altura abaixo dele, talvez um pouco mais.

Paralelamente, o gato que o acompanhava parecia escutar e farejar algo de longe. Após o animal parar por um tempo e confirmar, fungando sua narina mais uma vez, o felino podia ter certeza que algo vinha de suas costas, mesmo que estivesse um pouco longe, na direção da floresta.


Elodin:

Elodin concentrou-se por alguns instantes, abaixando a temperatura relativa do ar ao seu redor fazendo com que, inclusive, os marinheiros no barco começassem a ter calafrios. - Como ficou tão frio assim? Eu não tenho roupas para suportar isso... - Eram as principais frases que o Hozuki podia escutar naquele momento, mesmo que muitos estivesse exagerando.

Após realizar os selos de mão necessários para sua técnica, Elodin solidificou partículas de água suspensas no ar, moldando-as e fazendo-as virar inúmeras senbons de gelo, todas miradas para a água, especificamente para o local em que os tubarões tinham aparecido. Num instante, todas as agulhas desceram rapidamente, atravessando a água e desaparecendo, junto à maioria daqueles animais.

Em, aproximadamente, um minuto, diversas bolhas, de diversas direções diferentes começaram a emergir e, logo em seguida, veio uma grande quantia de sangue. O líquido vermelho tingiu a superfície da água e significava apenas uma coisa: os tubarões, ou pelo menos os que estavam ali, tinham morrido. - Uau, isso foi incrível... O que nós faremos agora? E as mercadorias na água? - Um dos marujos aproximou-se de Elodin e o questionou como se fosse ele o Capitão do barco.



Adendo: Takashi, desconte 10 ST. Considerei que desativou os raios para não fazer barulho. A imagem dá pessoa é mais ou menos a que está no spoiler, considere que essa pessoa esteja usando um manto e está de capuz.
A temperatura que estou colocando lá em cima está valendo apenas para onde o Elodin está.
Elodin, acrescente os status da sua kuchiyose na narração.

Imagem:

Indivíduo visto por Takashi: