Cecilia escreveu:

O demônio | Amegakure

Enquanto ainda em terra, decidiu calar-se temporariamente e abster-se de qualquer tipo de ofensiva ou defensiva, visto que, mal tinha informações plausíveis do que acontecia, dando minimamente apoio ao restante dos shinobis daquela vila, assim como para o restante dos civis, quase mortos por aquela guerra sem fim. De muitos residentes podia se ouvir que, a chuva infinita de Amegakure, nada mais é do que o choro do próprio país, buscando incessantemente ser ouvido, atendido. Um bebê solitário e largado as pressas. 

De qualquer forma, o que de fato faria tudo ter um desenvolvimento tão caótico, fora algo que acontecera muito antes de Cecília chegar ao local da missão. A outra garota havia feito clones, com o plano de mapear o máximo possível a área. Inteligente, certo, mas quando se tem outros ninjas baseado naquele tipo de jutsu, e bem mais simples - tal qual shinobis que podem rastrear - era um tanto quanto uma decisão... Difícil, deixando óbvio o quão a garota não queria se retirar do campo e ajudar.

Quando o raio cortara os céus, Cecília levara sua visão aos céus. O clarão causado por aquilo fora suficientemente grandioso a ponto de clarear por ali, todos os rostos, e casas de plantão. As explicações vieram logo a seguir, de um garoto ruivo, de aparência franzina. E embora suas palavras podiam ser um tanto quanto demasiadas, eram contadas para que pudesse deixar a todos em ciência. Quanto a alcunha citada pelo mesmo? Gerou pouco repudio a moça, que mal mostrou tê-lo ouvido, ou prestado muita atenção.

O problema fora quando a terra sucumbiu a alguma espécie de jutsu, acreditava ela e, tudo fora tão rápido, que mal havia tempo para calçar chakra, ou tentar segurar-se. Um baque e, pronto, lá estavam. 

Mas onde estavam exatamente? Uma gruta, provavelmente. Algo que, naturalmente, poderia existir numa caverna, provavelmente. No entanto, o que realmente chamava atenção era o fato de ter caído naquele lugar de maneira tão... despretensiosa. Os olhos dela logo se acostumavam a escuridão presente no local, que embora fosse menos clara que o tempo do lado de fora, parecia ser menos opaca, devido a toda a biodiversidade presente no local. 

Havia árvores, lagos e uma parede que contornava a todos - pelo que parecia - de cabo a rabo. Cecília ainda estava nauseada, quando levantou-se ferozmente. Cair, fizera-a agachar, tal qual alguém que buscava chão para suas pernas. Seus olhos, claros, estavam focados e abertos e olhava tudo ao seu redor, buscando qualquer um que pudesse dar-lhe alguma confiança de que algo poderia acabar bem por ali, mas a escuridão ainda tomava conta de tudo. 

Seu tio, de fato, a avisaria de que aquele tipo de momento poderia ocorrer. Onde o restante de seus homens, ou companheiros, seriam divididos; uma estratégia simples, mas quando bem usada, podia até mesmo causar uma vitória perfeita numa grande guerra. Atentou-se aos detalhes mais simples, como alguma forma de tatear a parede e ficar atrás de alguma superfície que lhe daria vantagens visuais, e buscaria ouvir o máximo que pudesse tudo ao seu redor antes que pudesse fazer algo de idiota.

Não fui a única, infelizmente... ou felizmente Pensara, enquanto escutava o que parecia mais corpos caindo. 

Com a certeza que poderia ser atacada, a diabrete então preparava a partir do controle de seu chakra - um tanto quanto péssimo - realizar um jutsu simples, baseando-se em manter a vantagem territorial e surpresa por mais algum tempo. Era um jutsu simples, que gastava pouco menos do que se esperava a menina, talvez por suas reservas tão monstruosas. Imaginava ela que, não havia sido a única a ser pega tão de surpresa. E, em casos tão hostis como aquela, era comum desistir de qualquer formato pacífico ou suplementar de agir.

Quando o restante daqueles que estiverem na gruta, decidirem atacar, seria o fim se as rochas cedessem. Ela deveria pensar em, ou atacar logo, ou simplesmente sair dali.

Touton no Jutsu! Sem mais delongas, assimilando as cores e a escuridão, ao próprio chakra que exalava em si, tornando-se ao que tudo indicava, invisível a olho nu. Com a kunai de três pontas em mãos, sairia pela primeira vez de trás da superfície que usara para defender-se, andando ainda pelas beiradas da parede, para que pudesse encontrar o restante dos shinobis que haviam caído. Esperava encontrar os inimigos, obviamente, para que pudesse tomar suas decisões a partir dali.

HP 80 | | ST 150
CH 1080-40 (B)

Spoiler:

Spoiler:

Tiger escreveu:

Não Ame ninguém

Era quase cômico, nós éramos aqueles que detinham o elemento surpresa, contudo fomos facilmente emboscados. Insultei os céus enquanto sentia meu corpo sendo devorado pela terra, uma grande quantidade de chakra se amontoou ao redor dos meus companheiros e acabou por nos dividir, enviando-nos para locais distintos, ao menos era isso o que imaginava, afinal não fazia o menor sentido gastar tanta energia para manipular o terreno e nos manter juntos.
Os caçadores tornaram-se a caça, mas como isso aconteceu? Minha mente trabalhava a mil, seria obra dos indivíduos que lançaram o sinal? Não, não faz o menor sentido! Se eles soubessem que estávamos naquela região o tempo todo, não se faria necessário utilizar um sinal de luz, então só me resta descartá-los. Como? Onde? E por que? O que estava deixando passar?
Embora quisesse responder às inúmeras perguntas que atormentam minha mente, tinha que descobrir quem estava comigo. Utilizando o kagura shingan comecei a mapear o local, o objetivo era mais do que óbvio: encontrar aliados e inimigos. 
Não seria uma tarefa difícil localizar qualquer uma das pessoas que outrora estiveram comigo, afinal tinha em minha mente a sua assinatura de energia, podendo facilmente discerni-las das demais, a mais fácil de todas provavelmente seria a da mulher demoníaca, já que detinha uma quantia assombrosa de chakra. Caso acabasse encontrando um dos meus companheiros, utilizaria da técnica Yamanaka que já se encontrava ativa para entregar-lhe a localização de qualquer outro indivíduo localizado pelo kagura shingan.
Adotando uma postura confiante, resolvi entrar no jogo, este seria um game de esconde-esconde em que detinha a localização de todos os pegadores. Minha estratégia inicialmente seria mover-me até um aliado, enquanto evitava os inimigos, tendo em vista que com o kagura conseguiria ver seus movimentos, não seria uma tarefa difícil evitar qualquer pessoa hostil, confiava plenamente na técnica, assim como em minha velocidade.

Kagura Shingan:

Jutsu ativo:

Armas:

Status: