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A viagem era longa, afinal, o trio de ninjas necessitava de percorrer todo o caminho desde a vila de Amegakure até as fronteiras do País da Chuva, oque demandaria dos mesmos um longo tempo. Entretanto, o grupo não enfrentava grandes percalços em seu caminho - seja em clima, já que chovia menos que o normal para a época, seja diante de suas expectativas do local, pois mal encontravam uma alma viva no caminho, quiçá um inimigo. Oque, com algumas pausas, tornava a viagem no máximo desconfortável - dado os longos períodos que o grupo passavam em silêncio, por não se conhecerem devidamente.

Conforme se aproximavam do objetivo, era nítida - e até mesmo drástica - a mudança de clima que ocorria desde o relevo do lugar até o clima. Já faziam algumas horas desde que a última gota de chuva havia batido em suas cabeças, e o sol tornava-se cada vez mais presente e sintuoso; oque certamente era desconfortável para shinobis que viveram toda a sua vida debaixo de um céu praticamente sempre nublado e chuvoso. E seu obstáculo final, uma enorme escadaria, rumo ao topo de uma enorme formação rochosa. Mas nada daquilo abalava o grupo, que alcançava o cume após algum tempo de ''escalada''.

No topo do lugar, além de uma vegetação bem-cuidada e duas grandes estruturas, podia ver um grande lago, nitidamente artificial. O lugar por inteiro, na verdade, parecia ter sido criado pelo homem - além das óbvias estruturas que faziam-se presente. Oloril, o primeiro a alcançar o cume, notava logo de inicio a presença de uma figura ao longe encarando-o. Era um velho senhor, que fazia-se presente na ponte que atravessava o lago até uma das estruturas. Eles se encaravam por alguns momentos, quando o silêncio era rompido por uma repentina voz. ''Siga-me'' dizia, em um tom rouco e batido, que demonstrava fragilidade. Oloril podia ficar confuso por alguns momentos, mas logo após percebia a figura começar a caminhar calmamente na direção da estrutura de que anteriormente vinha.


Adendo: Oloril, por ter sido o primeiro a chegar, foi o único a ter observado esta interação.

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Os shinobis reuniam-se, discutiam sobre oque havia acabado de acontecer e decidiam por - cautelosamente - seguir o caminho traçado pelo senhor. Eles tomavam todo o cuidado e dedicavam sua atenção ao processo, mas ainda assim, não encontravam adversidades e/ou sinais que o alertassem em meio ao caminho. Conforme finalizavam o percurso, os jovens aproximavam-se da construção e conseguiam observar com nitidez o que havia em seu interior - lá, a mesma velha figura de anteriormente, encontrava-se atrás de uma longa mesa de madeira; notavelmente arrastada para o lugar em que se encontrava. O velho debruçava-se com um pincel em suas mãos, marcando pontos num enorme mapa aberto na mesma. Ele erguia sua cabeça ao ouvir os passos dos shinobis, ainda que silenciosos - demonstrando experiência; a presença das Yuki lhe causavam alguma confusão, mas que logo era resolvida após alguns instantes de reflexão.

Certo, certo. Entrem, estou quase acabando! - O homem dizia, conforme repetia o movimento de chamar os mesmos movimentando seu palmo para frente e para trás. Ele então voltava sua atenção á tarefa que fazia, mas não demoraria muito até que enfim terminasse, enrolando o mapa após finalizar-la. Feito isto, ele levantava seu tronco, voltando sua atenção ao grupo. - Bom, primeiramente, meu nome é Ai. Sou o responsável pela Torre de Areia. - Dizia o mesmo, aguardando para ouvir a apresentação dos shinobis antes de continuar. - Os assentamentos dos quais vocês precisam recolher os relatórios estão além deste ponto, espalhados pela fronteira. Eles são vitais para a Inteligência de Amegakure, então caso acontecesse destes dados vazarem, seria uma considerável complicação para o Vilarejo - por isto, as localizações no seu pergaminho são falsas, para o caso de se acontecesse algo com vocês no caminho as informações estariam seguras.

Ele pegava o mapa de cima da mesa, e em passos lentos aproximava-se do grupo de shinobis com o mesmo em mãos. - Dito isto, este mapa contém as localizações verdadeiras. Eu lamento por fazê-los subir todo o caminho até aqui encima, mas faz parte do nosso protocolo de segurança. - E após ditar aquelas palavras, ele estendia o mapa para que algum dos integrantes do grupo pegar. - Boa sorte, Amegakure conta com vocês. - Dizia o velhinho. Alguns momentos passavam, antes que ele exclamasse rapidamente. - Ah, eu quase esqueci! Vocês precisam trazer os relatórios para cá. - Finalizava, agora sim liberando os mesmos para seguir seu caminho.





Adendo:
- A missão continua [AQUI]

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Agora um pouco mais distantes da área deserta da Fronteira, Oloril e Mikaela poderiam sentir uma sensação revigorante com a mudança de climas. Com uma suave brisa, e uma temperatura muito mais aceitável; entretanto, subir as escadarias da torre não deixava de ser trabalhoso, mas tornava-se de alguma forma tranquilizante perto da experiência que haviam passado. Terminando o caminho, os shinobis poderiam ver quase que como em um dejávu. O homem caminhava pela ponte, mas desta vez, ia em direção ao grupo. Ele parecia um pouco confuso, e quando próximo o suficiente, abordava o grupo. — Hm... Não está faltando alguém? — Perguntou o homem, conforme aguardava a entrega dos relatórios.





Adendo: