Hp: 80/80
Ck: 110/110
St: 90/90

amiliar era a chuva para ti, o bastante para talvez nunca se esquecer dessa, curioso como algo que estamos submetidos rotineiramente pode ser facilmente tolerado caso não exista outra saída, algo relacionado a seleção natural talvez, mas esse não é foco, sua primeira afirmativa era, estava a bastante tempo sem ter algum avanço significativo, andara testando alguns metodos novos de criação de tecnicas que o deixara bastante exausto logo treinar não parecia um boa pedida, estudar tambem não lhe agradaria muito já que as ideias para um novo experimento pausado no tempo lhe tiravam a noite de sono, precisava descansar, não tirando férias mas pelo menos reservando o dia para fazer algo que não tivesse relação a odiar ao mundo.

Ainda que fosse ficar de pernas para o ar naquele dia queria fazer isso a grande estilo, o céu cinza pode ser monótono e friamente insosso, mas as luzes da vila junto à toda a sua arquitetura steampunk surpreendia, se sentia como um caipira na  cidade grande toda vez que subia nos altos edifícios para observar ao horizonte e trazer um pouco de inspiração a mente, entretanto em tal oportunidade o feito parecia não lhe gerar muitos frutos. --Preocupante. - Comentava em alusão à escassez de ideias, pode parecer idiota mas realmente botava fé na inspiração que os pontos mais altos de Ame lhe traziam.

Cansado de esperar pelo divino, se lançara em queda livre rumo ao solo, freava sua descida prontamente ao concentrar chakra em seus pés adquirindo tato junto à estrutura dos edifícios, buscaria saltar de telhado em telhado até chegar ao chão de preferência pousando em um beco, para não chamar a atenção de outras pessoas, tempos de guerra deixavam a todos assustados e ariscos como animais em perigo iminente, por ironia fora ele quem se assustara, ou pelo menos se surpreendera com o que se deparara. --O que diabos aconteceu aqui..? - O comentario se dava por conta do corpo encontrado em um beco um pouco mais afastado da movimentada rua principal, estava realmente uma bagunça, nariz quebrado, olhos perfurados... Seja lá quem tenha feito isso estava bastante enfurecido, ou apenas excitado, seja como for imaginava ter ouvido cochichos no momento de sua descida, quem sabe o responsável ainda estivesse por perto, e ainda que não fosse um justiceiro que preza constantemente pelo bem da sociedade gostaria de trombar com o artista dessa obra para entender suas motivações.

Deixando o pobre homem cego e com o nariz quebrado trilhando o desafio que seria sua vida daqui pra frente, Haise deixava o beco misturando-se as pessoas que caminhavam pela rua, atentava-se bastante aos comentarios alheios jogados de lá para cá e quando algo agradace a seus ouvidos se aproximaria um pouco mais afim de se infiltrar entre os fofoqueiros, se fosse algo relacionado ao "artista incompreendido" ai sim sua sorte estaria mudando, e para melhor com toda certeza.

Shattered

O nimbo não tem fim aqui.

Escutar o barulho dos meus pés batendo contra o chão de cor nada convidativa enquanto ando pelas ruas sinuosas dessa vila nimbosa é, cada vez mais, aprazível aos meus ouvidos, pois, estando ele encharcado pela chuva que parece não ter fim, provoca um rumor único a cada passo; som que se mescla ao natural das gotas que caem do céu e se chocam sobre o mesmo solo. Felizmente, amparada por uma capa de chuva, vestimenta que aqui é mais comum do que um guarda-chuva, permaneço parcialmente seca — afinal, meus pés, mãos e até mesmo um pouco do rosto, não são contemplados por completo pela vestimenta.

Ainda que sob uma atmosfera tempestiva, a Chuva detém iluminação singular sobre os seus grandes e ferrosos edifícios, de tubulações expostas e engrenagens aparentes, que exibem diversos outdoors chamativos em suas fachadas. E é óbvio que o resultado desse regime de cargas d'água não seria outro, senão o próprio desinteresse de socialização, o que é nítido na feição de qualquer indivíduo pelo caminho. Mas, em contraste a essas conclusões, escuto uma conversa, um diálogo entre dois homens que parece ser do meu interesse.

— Com licença! — aproximo-me dos dois; em meu semblante, um sorriso sereno. — É sobre a vila? Antes de mais nada, peço desculpa pela intromissão. Porém, sou nova aqui e gostaria de me situar melhor. — a voz melodiosa, agradável e graciosa, certamente atingiria-os e faria minha presença ser notada. Por fim, meu rosto límpido de bochechas ruborizadas poderia servir como uma segunda chance de acalentar aqueles homens. Embora a compaixão de ambos nada significa para mim, e o que eu realmente quero aqui é uma chance de aproveitar-me da guerra que assola o mundo shinobi, ainda encontro-me numa situação em que a empatia é a melhor arma para me levar aos meus objetivos.

Considerações:

ouvados sejam os tempos de guerra, uma afirmação cruel, sim, mas meio a tanto rebuliço no mundo shinobi ficava difícil passar um longo período longe da "animação", não que isso fosse reconfortante, mas a sensação de morte iminente era clara como a escassez de lugares enxutos naquelas terras, isso o agradava, paz jamais servira para aperfeiçoar e teria tempo o bastante para descansar depois de morto. — Hmm... - Breves analises pessoais eram feitas no momento em que uma resposta, ou pelo menos um comentário de sua parte era esperado, sem mais delongas estava prestes a topar quando uma terceira voz ganhava as atenções.

Voltando seu foco em direção ao núcleo de tais dizeres, avistava uma garota, de toda desconhecida e aparentemente sangue novo em Amegakure, não apenas pela revelação feita em sua chegada, mas tambem pela capa de chuva que trajava para se proteger do clima hostil. — Ah, sim, é perceptível. - Comentava neutro se referindo justamente ao traje protetor, por mais útil que pudesse ser, cedo ou tarde se cansaria do som de atrito do material plástico, ele ausente de muita paciência passara por situação semelhante. — Eu topo, me encarrego disso. Você estrangeira, se tem interesse em se familiarizar com o modo como as coisas aqui são feitas, me acompanhe, se for habilidosa como tem olhos grandes será útil.

Trabalhar em equipe estava longe de ser uma de suas qualidades, se fosse em qualquer outra situação descartaria qualquer oferta de parceria uma vez que confia consideravelmente em seu taco, mas a afirmação de sentir como se pudesse morrer a qualquer instante era verdadeira, só cérebro não lhe tornaria excepcional nessa ocasião, por isso fora aquele a convidar, restava saber se a recém chegada também estava tão disposta assim a arriscar sua vida. — São os alvos, apta ou não estou partindo. - Encerrava jogando o informativo à garota, fazê-la aceitar algo sem ter ideia do que se trata seria uma cretinice e tanto.

Shattered

Olhar expressivo; revolta, ódio ou apenas fadiga pelo ar adverso que nos rodeia — conheço ambos os motivos —, é o que compõe o semblante desses olhos, cuja cor faz alusão ao cinza que encontra-se estampado no céu dessa vila; esguio, alto e trajado com roupas simples: essa é a aparência do rapaz — pois não parece ser lá muito velho — que se vira em minha direção e, primeiro, dá-me atenção. Em resposta, ergui minha cabeça para enxergá-lo melhor; e a partir dessa ação pude vislumbrar, além de sua fisionomia caricata, o seu porte físico ligeiramente exposto sob a roupa, onde a blusa é de textura simples e tonalidade clara, enxercada pela chuva devido a falta de proteção.

— Vou encarar sua menção aos meus olhos como um elogio. — rio de forma tranquila. Apesar de ser recepcionada com certa hostilidade, o que não me surpreende por estar em conformidade com a atmosfera local, não perco a compostura. Ademais, é notória a postura de não se incomodar com as vestes molhadas, conotando sua conformação, ou mera indiferença, característica que me permite compreender que o rapaz já está familiarizado, seja por ser sua terra natal ou um estrangeiro de longa data — pelo menos se comparado a mim. Por esses motivos, acredito que contrariar o meu feitio individualista seja uma opção interessante, afinal, posso aprender melhor com alguém proficiente do que sozinha.

— Um momento. — falo, recebendo o informativo entregado pelo rapaz. Leio o material que, num primeiro momento, deixa-me surpresa por não se desmanchar facilmente sob as gotas que não cessam; então, num segundo momento, atento-me à informação: são duas biografias básicas, como fichas bem resumidas, de dois homens — ou dois alvos, como bem estou entendendo. Rio, mais uma vez, em contraste à situação de clima tenso que situa-se aqui. Pelo o que parece, o mero pedido de interação resumiu-se às fichas de duas pessoas, as quais referem-se a uma tarefa nítida: uma caçada.

— Bem animador! — a ironia pode passar desapercebida por conta da minha feição sorridente. — Bom, vamos lá, então. — o sorriso não se esvai, permanece intacto, sendo ele contraditório e sarcástico, talvez até um pouco cínico; apesar de que, por fora, não aparenta sua sagacidade, e é, na verdade, capcioso com suas reais intenções. Por conseguinte, sigo o garoto, cujo nome ainda desconheço; pelo menos é belo.

A Chuva faz jus ao seu ar intenso.

Considerações:

O chamado forçado de uma aventura!

HP 80 | CH 140 | ST 100

Gen'ei no Isshin

Por mais que eu não admitisse que fugir dos caçadores de Kiri, tinha em mente que nao poderia fazer nada na situação que me fora colocada, eu definitivamente estava em cheque contra aqueles três caçadores de Kiri. A claridade ao meu redor chegava a dar uma sensação de alivio, o que me fazia ficar surpreso de ter permanecido enfrentando e sobrevivendo contras os caçadores de Kiri por toda a noite. A chuva então me trazia para a realidade, e com o uso do sharingan, olhava para as pessoas que se encontravam no centro naquele momento, e duas assinaturas chamavam a minha atenção, algo como acontecera outrora com a Cecilia, e como todo galante que eu sou, decidi ir trocar informações com esses dois. - Humildemente Isshin se apresenta aos dois, e o que chama a atenção de um ninja de Konoha para essa chuvosa região, sendo que brigam em nossas terras ?! O olhar era fixo em Asta, ele era um ninja que ainda lutava pela sua terra natal, e seus semelhantes causaram muita dor e sofrimento para essa região. Em minha testa o risco sobre o simbolo de Kiri, revelava que eu era um nukenin, e assim esperava uma postura de tal ninja de Konoha, perante minhas palavras.

Jutsu Ativo:

HP: 110
CH: 142
ST: 150

O chamado forçado de uma aventura!

HP 80 | CH 140 | ST 100

O chamado forçado de uma aventura!

HP 80 | CH 140 | ST 100